Ifix completa sexta semana seguida de ganhos; FII HSML11 é destaque da sessão

O Ifix – índice que reúne os fundos imobiliários mais negociados na B3 – fechou a sessão desta sexta-feira (26) com alta de 0,25%, aos 2.940 pontos. Na semana, o indicador acumula alta de 0,60%. É a sexta semana seguida de ganhos do Ifix. O fundo HSI MALL (HSML11) liderou a lista das maiores altas do pregão, com elevação de 2,07%. Confira os demais destaques de hoje ao longo do Central de FIIs.

Com foco no médio prazo, a XP passou a recomendar a compra do fundo imobiliário Kinea Real Estate (KNRI11), conforme relatório divulgado nesta quinta-feira (25) e assinado por Maria Fernanda Violatti, Ygor Altero e Renan Manda, analistas da corretora. O documento fixa o preço alvo da cota do FII em R$ 172.

Quarto maior fundo imobiliário do País em patrimônio líquido – quase R$ 4 bilhões – o Kinea Real Estate tem participação em 12 edifícios corporativos e nove galpões logísticos. Juntos, os espaços somam uma área bruta locável (ABL) de 765 mil metros quadrados.

De acordo com Maria Fernanda, 68% da receita do fundo tem origem nos imóveis localizados em São Paulo – região nobre tanto para o segmento de escritório como para o mercado logístico. O prazo médio dos contratos de aluguel é de 10,4 anos e 77% da receita total vem de vínculos com vencimento após o ano de 2025.

Entre os locatários da carteira, estão empresas de grande porte como Lojas Renner, Magazine Luiza, Marisa e Kimberly Clark, que tendem a apresentar um menor risco de crédito, diz a analista.

Maiores altas desta sexta-feira (26):

Ticker Nome Setor Variação (%)
HSML11 HSI MALL Shoppings 2,07
BRCR11 BC FUND Híbrido 1,58
GGRC11 GGR Covepi Renda Logística 1,48
VTLT11 Votorantim Logistica Logística 1,42
RBRF11 RBR Alpha Títulos e Val. Mob. 1,41

Maiores baixas desta sexta-feira (26):

Ticker Nome Setor Variação (%)
BTRA11 BTG Pactual Terras Agrícolas Agro -4,41
SARE11 Santander Renda Híbrido -1,69
RBVA11 Rio Bravo Renda Varejo Outros -1,5
RBRY11 RBR CRI Títulos e Val. Mob. -1,02
VGIP11 VALORA IP Outros -0,84

Fonte: B3

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Dividendos hoje

Confira quais fundos distribuem rendimentos nesta sexta-feira (26):

Ticker Fundo Rendimento
BCIA11 Bradesco Carteira Imobiliária Ativa R$ 0,74

Fonte: InfoMoney

Giro Imobiliário: “drama” no mercado imobiliário de São Paulo; os maiores pagadores de dividendos em agosto

Dividendos de FIIs: PORD11 rende 1,54% e lidera o ranking de maiores pagadores de agosto

No mês em que se discutiu o impacto da deflação de julho nos rendimentos dos fundos imobiliários de “papel”, que investem em recebíveis e outros títulos atrelados ao mercado imobiliário, o Polo Crédito Imobiliário ( PORD11) – um fundo dessa categoria – fechará agosto como o que mais distribuiu dividendos.

Os dados são da Economatica, plataforma de informações financeiras. A taxa de retorno (dividend yield) do PORD11 ficou em 1,54% no mês.

O levantamento toma como base os fundos imobiliários que compõem o Ifix – índice que reúne os FIIs mais líquidos da B3. Todas as carteiras já anunciaram as distribuições de dividendos previstas para este mês. A última foi o BTG Pactual Terras Agrícolas (BTRA11), que pagará R$ 0,70 por cota no dia 31 de agosto. O fundo reduziu o rendimento desde o anúncio da recuperação judicial de uma das fazendas investidas.

Dos 106 fundos monitorados, 47 tiveram em agosto dividend yield acima de 1% no mês. O número é inferior aos 59 registrados em julho.

No início do mês, o Polo Crédito Imobiliário depositou R$ 1,50 por cota, o equivalente a um retorno mensal de 1,54%, considerando a cotação na casa dos R$ 97,70 do dia 29 de julho. O percentual é o maior para o mês, de acordo com os dados da Economatica. Confira a lista dos dez maiores pagadores de agosto.

Cidade de São Paulo vive um “drama” para produzir imóveis, diz Secovi

O presidente-executivo do Sindicato da Habitação (Secovi-SP), Ely Wertheim, afirmou que a capital paulista vive um “drama” para a produção de imóveis, em função da falta de atualização do plano diretor. Para Wertheim, o mercado paulistano sofre com insegurança jurídica e falta de terrenos — o que tem culminado na elevação dos preços dos imóveis.

“Há 20 anos, nem é muito tempo assim, em 20% a 25% do território da cidade era possível fazer um projeto imobiliário e a conta fechava. Hoje são apenas 3%”, afirmou Wertheim na quinta-feira (25), ao criticar as restrições para construções na capital paulista. “Isso tem criado problemas para produção no mercado”.

O presidente do Secovi-SP falou sobre outro drama para o mercado imobiliário: a disparada nos custos dos materiais. Ele disse que “as pessoas não têm renda para acompanhar a evolução do INCC”, mas que nesse caso há perspectiva de desaceleração no ritmo de alta nos preços.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) é um indicador de inflação usado no mercado imobiliário e na construção civil. O INCC-M subiu 0,33% em agosto (uma desaceleração em relação a julho, quando havia subido 1,16%), e com isso acumula alta de 8,80% no ano e de 11,40% em 12 meses.

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