Fundo vende imóveis na Vila Olímpia e levanta mais de R$ 100 milhões; Ifix fecha em leve queda

O fundo imobiliário Pátria Edifício Corporativos (PATC11) comunicou em fato relevante a venda das participações em dois edifícios da Vila Olímpia, em São Paulo (SP) para o VBI Prime Properties (PVBI11). Pela transação, o Pátria irá embolsar R$ 101,6 milhões.

A transação envolve os conjuntos e vagas de garagem que eram detidos pelo PATC11 nos edifícios “The One” e “Vila Olímpia Corporate”. A soma das áreas é de pouco mais de 4 mil metros quadrados e os espaços já estão locados. Os dois fundos são da gestora VBI Real Estate e o objetivo é que os ativos considerados de alta qualidade fiquem concentrados no PVBI11.

Pelos conjuntos do “The One”, o Pátria irá receber R$ 57,5 milhões e, pelo segundo edifício, R$ 44,1 milhões.

Do total de R$ 101,6 milhões, R$ 15,2 milhões foram pagos no ato. Uma parcela de compensação equivalente a R$ 86,4 milhões foi paga com a subscrição de cotas do fundo.

O The One e o Vila Olímpia respondiam por 36% da receita do PATC11, conforme último relatório gerencial. O fato relevante não informa qual será o impacto dessa alienação nas cotas.

Já o PVBI11 afirmou que os novos ativos irão gerar um incremento na receita de aproximadamente R$ 0,06 por cota, levando em conta a ocupação de 100% e sem qualquer inadimplência.

Ifix hoje

Na sessão desta terça-feira (12), o Ifix – índice dos fundos imobiliários mais negociados na Bolsa – fechou praticamente estável, com pequena variação negativa de 0,06%, aos 3.225 pontos. Confira os demais destaques do dia.

Maiores altas desta terça-feira (12):

Maiores baixas desta terça-feira (12):

Fonte: B3

CVM rejeita proposta de acordo em fraude que envolve cotas do CARE11

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) rejeitou a proposta de três acordos em um caso que apura manipulação com os preços do fundo imobiliário Brazilian Graveyard & Death Care Services (CARE11), que atua no ramo funerário. Foram rejeitadas as propostas feitas pela empresa de investimentos Cortel e por dois investidores, em um valor que chega a R$ 1,5 milhão.

A ação que deu origem ao processo administrativo teve início nas operações realizadas entre 23 de fevereiro e 25 de maio de 2022. São alvos a Cortel Holding, que no acordo propôs o pagamento de R$ 500 mil para que o processo fosse encerrado, além de Roberto Coutinho Schumann e Marcio Coutinho Schumann, que pagariam R$ 1 milhão e se absteriam de realizar operações com cotas do CARE11.

“Após analisar as propostas apresentadas, o Comitê de Termo de Compromisso (CTC) entendeu não ser oportuna e conveniente a aceitação do acordo com os proponentes, considerando, em especial, a gravidade em tese das condutas abrangidas pelas acusações, que inclusive envolvem a possibilidade de utilização de interposta pessoa, bem como a suposta atuação, no particular, de administrador estrategicamente posicionado”, informou a CVM após reunião do colegiado.

RBRL11 comunica rescisão de contrato de locação de galpão em Hortolândia

O fundo imobiliário BRL Logo (RBRL11) informou em fato relevante que um de seus locatários notificou a entrega de um dos galpões da carteira. Caso o imóvel não seja locado após a desocupação, que irá ocorrer em um prazo de oito meses, o impacto nas cotas do fundo será de R$ 0,06.

A empresa Bravo Armazéns Gerais comunicou que irá devolver o módulo M1 do Galpão Hortolândia II, no interior de São Paulo. O aviso prévio é de oito meses e, nesse período, a locatária continuará obrigada a fazer todos os pagamentos referente ao contrato.

Além disso, há uma multa rescisória de R$ 993 mil (2,5 aluguéis), que deverá ser pago em maio de 2024. Essa multa é equivalente a R$ 0,15 por cota do fundo.

“O fundo poderá, durante tal período (de aviso prévio), trabalhar ativamente na comercialização do imóvel para novos ocupantes, visando, ao menos, mitigar os efeitos da rescisão antecipada da locação”, de acordo com o fato relevante.

FII TSNC11 é autuado em mais de R$ 12 milhões

O fundo Transinc (TSNC11) recebeu uma autuação fiscal no valor de R$ 12,2 milhões, que envolve uma interpretação sobre a aplicação da tributação de pessoas jurídicas.

Segundo o fato relevante, a Receita Federal seguiu o entendimento de que o fundo estaria sujeito à tributação aplicável às pessoas jurídicas em virtude do descumprimento de um artigo da lei 9.779, de 1999, que prevê a cobrança de alíquota de 20% no fundo que “aplicar recursos em empreendimento imobiliário que tenha como incorporador, construtor ou sócio, quotista que possua, isoladamente ou em conjunto com pessoa a ele ligada, mais de 25% das cotas do fundo”, segundo o artigo dois da lei.

A administradora do fundo, BTG Pactual Serviços Financeiros, informou no fato relevante que entende que o fundo não se enquadra nesse artigo e por isso “tomará todas as medidas cabíveis contra a referida autuação fiscal”.

Dividendos hoje

Confira os FIIs que distribuem dividendos nesta terça-feira (12):

Fonte: StatusInvest

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