Atentado mata filha de aliado de Putin e membros do governo russo culpam Ucrânia

Um atentado nos arredores de Moscou, neste domingo (21), matou Darya Dugina, filha de Alekasndr Dugi, conhecido como ideólogo de Putin. O carro no qual ela estava explodiu e há suspeitas de que o verdadeiro alvo do atentado era seu pai, filósofo e escritor ultranacionalista.

“Um dispositivo explosivo instalado num veículo Toyota Land Cruiser explodiu em uma rodovia pública e o carro, depois, pegou fogo”, descreverem os investigadores do caso, conforme reproduziu a Reuters. “A motorista morreu no local. A identidade da vítima foi estabelecida: é a jornalista e cientista política Darya Dugina”. A informação foi confirmada por pessoas próximas da vítima.

Um amigo da família, segundo a Reuters, informou que o carro em que Darya estava pertencia ao seu pai. A imprensa local reportou que ambos estavam em um evento fora de Moscou e deveriam voltar juntos à capital russa, mas decidiram retornar em veículos separados na última hora.

Oficiais do governo russo prontamente se manifestaram nas redes sociais sobre o episódio, acusando a Ucrânia da autoria do atentado.

Alekasandr Dugin é conhecido por sua visão extremista sobre o papel da Rússia no mundo e já foi chamado de “fascista russo”. Dugin ajudou o presidente Vladimir Putin a moldar a política de expansão internacional russa. A influência do filósofo no governo russo tem sido alvo de especulação há anos.

Dugin e sua filha Darya foram algumas das pessoas próximas a Putin que sofreram sanções por parte dos Estados Unidos e países da Europa. A autoridade de sanções financeiras do Reino Unido descreveu Dugina como alguém que contribuía frequentemente com desinformação sobre a invasão russa à Ucrânia nas plataformas on-line.

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