- maio 18, 2025
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LISBOA – As eleições legislativas portuguesas deste domingo já estão em curso. As urnas abriram às 8h, 4h na hora de Brasília, e têm previsão de encerrarem às 19h no horário local. Apenas os Açores abriram e fecharão uma hora mais tarde devido ao fuso horário.
O ex-primeiro-ministro de Portugal Luís Montenegro ((PSD, Partido Social Democrata, centro-direita), derrubado do cargo em meio a escândalos envolvendo conflitos de interesse da empresa de sua família, já votou. Em conversa com jornalistas, chamou a população para votar, frisando a necessidade de se combater a abstenção. Outros líderes partidários e parlamentares também já foram às urnas neste domingo em Portugal.
O secretário-geral do Partido Socialista (PS) de Portugal, Pedro Nuno Santos, o nome da esquerda para o cargo de primeiro-ministro, também já votou em Lisboa e foi outro que chamou o eleitor a comparecer às urnas.

O PS é uma das legendas mais fortes da esquerda portuguesa e governou por diversas vezes. O último governo do partido foi com o primeiro-ministro Antonio Costa, que renunciou em meio a investigações por corrupção.
Eleições em Portugal
Votam todos os cidadãos portugueses maiores de 18 anos. Ao todo, são 10 milhões de eleitores, segundo dados da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI), que poderão eleger os 230 deputados da Assembleia da República. Portugal é um semipresidencialismo unicameral.
Com apenas o Partido Liberal Social (PLS) como estreante, o pleito conta com 21 legendas em disputa. Mas os olhos se voltam para o PSD; o Partido Socialista (PS), de esquerda e principal nome da oposição; e o Chega, de extrema-direita e que também fez oposição ao PSD diante de uma recusa dos sociais-democratas em se unir aos extremistas.
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Ontem, o presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, discursou chamando os eleitores a votar e dizendo que quem não comparecer às urnas seria “meter a cabeça na areia”. Rebelo ainda fez referência ao presidente americano Donald Trump. “O mundo de 2025 é radicalmente diferente do mundo de 2024. O regresso ao poder do atual presidente norte-americano implicou, em quatro meses, mudanças enormes nas relações com a Europa, a Rússia e a China, imprevisibilidade na economia internacional, maiores responsabilidades para nós, europeus, para nós, portugueses”, disse o presidente.
(com Estadão Conteúdo)