Em sabatina ao JN, Ciro Gomes diz que pode reavaliar discurso de ataque à polarização

Em sabatina ao Jornal Nacional, da TV Globo, Ciro Gomes, candidato à Presidência da República pelo PDT, disse que pode reavaliar seu discurso de ataque direto aos candidatos à frente nas pesquisas, o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Indagado se tais ataques não agravariam o cenário de polarização no país, Ciro disse que o tom dele pode soar mais agressivo pela região de onde ele vem, mas que ele tem que confrontar a política atual e a dos últimos anos, que guiaram o Brasil até os problemas que existem hoje.

“Minha tarefa é reconciliar o Brasil. O Brasil hoje tem metade da população passando fome. Eu tenho um programa de renda mínima e, para que eu viabilize isso, tenho que confrontar de onde veio o problema”, disse.

O projeto de Ciro prevê pagar R$ 1.000,00 às famílias mais pobres do país, um benefício permanente que ele chamou de “novo modelo previdenciário”, substituindo todos os outros programas de transferência de renda existentes por um “direito previdenciário constitucional”. “Ninguém vai depender de político A ou B”, disse.

O custo do novo programa seria de R$ 297 bilhões, que ele pretende pagar agregando um novo imposto sobre grandes fortunas no país. O imposto incidiria sobre fortunas de 58.000 brasileiros que têm patrimônio acima de R$ 20 milhões.

“Vou fazer uma alíquota moderada. Cada superrico vai pagar a vida digna dos mais pobres”, afirmou. O candidato do PDT também voltou a falar que abre mão da reeleição, caso seja eleito presidente. “Minha tarefa é projetar o Brasil para os próximos 30 anos.”

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