- setembro 13, 2023
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- Category: Notícias
Falta de catalizadores e valorização acima de seus pares nos últimos anos foram os motivos que levaram o Goldman Sachs a rebaixar a recomendação de compra para neutra para a Ultrapar (UGPA3).
Com isso, às 14h36 (horário de Brasília), a ação caía 2,51%, a R$ 18,63, e era o papel com maior baixo do Ibovespa.
Desde de maio de 2020, o Goldman Sachs mantinha a Ultrapar com recomendação de compra. O preço-alvo foi reduzido de R$ 21,90 para R$ 19,40/ação.
Segundo o banco, o turnaround da companhia, iniciado no final de 2021, foi praticamente concluído. Nas empresas do grupo, o banco afirma que, na Ultragaz (negócio de distribuição de gás da Ultrapar), a rentabilidade tem permanecido estável, mesmo depois de contabilizar uma forte queda nos preços do gás natural, o que implica que as margens podem ter agora estagnado.
Já na subsidiária Ipiranga, o Goldman Sachs aponta que a recuperação da margem já ocorreu e, daqui para frente, não espera que esta tendência persista.
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O banco, por outro lado, ressalta que não está otimista em relação ao setor no longo prazo, com leve crescimento de volume de combustível na indústria nos próximos anos. No relatório, a instituição correlaciona o crescimento de volume à expansão do PIB esperada de cerca de 2% ao ano, em média.
“Em um cenário de crescimento limitado do mercado, acreditamos que isso poderia, potencialmente, intensificar concorrência pela quota de mercado, mantendo assim, possivelmente, as margens sob pressão”, relata o banco.
Nesse quadro, o Goldman Sachs aponta a exposição à Vibra (VBBR3) como uma melhor escolha no setor, para obter resultados do segundo semestre. A instituição afirma que empresa foi capaz de apresentar margem Ebitda/m3 recorrente semelhante à da Ipiranga no 2T23, mesmo depois de não ter recebido importação de combustível de Rússia, que eram comercializadas com desconto em relação à Costa do Golfo e eram mais rentáveis.
A Vibra anunciou agora que incluirá o diesel russo como opção para o fornecimento daqui para frente, o que poderia servir potencialmente como um vento favorável para as margens da distribuidora.
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O preço-alvo da Vibra passou de R$ 21 para R$ 22,50/ação. O preço do ativo subia 0,9%, a R$ 19,10.
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